(12 a 15 de agosto de 1917): A Conferência extraordinária de Moscou foi marcada pelo governo provisório para 12 de agosto de 1917. Os participantes da Conferência eram na maioria representantes dos latifundiários, da burguesia, das altas patentes do exército e dos cossacos. A delegação dos soviets e do Comitê Executivo Central era composta de mencheviques e social-revolucionários. Kornílov, Alexéev, Kalédin, etc., apresentaram à Conferência um programa no sentido de esmagar a revolução. No seu discurso Kerenski ameaçou aniquilar o movimento revolucionário e acabar com as tentativas de ocupar as terras dos latifundiários. O Comitê Central do Partido bolchevique, mediante o apelo escrito por Stálin, convocou o proletariado para protestar contra a Conferência de Moscou. Os bolcheviques organizaram em Moscou, no dia da instalação da Conferência, uma greve de 24 horas da qual participaram mais de 400.000 trabalhadores. Comícios de protesto e greves foram realizados em muitas outras cidades (vide os textos: Contra a Conferência de Moscou; Aonde leva a Conferência de Moscou?; Dois Caminhos; Os resultados da Conferência de Moscou.
Imagem: Em frente ao edifício do teatro Bolshoi. A chegada de Kerensky para participar da reunião. Clique na imagem para ampliar.