O Capital
Crítica da Economia Política
Karl Marx

Livro Primeiro: O processo de produção do capital


Divisão do texto nas edições francesa e inglesa do livro primeiro de O Capital


capa

EDIÇÃO FRANCESA
Tradução de J. Roy, 1872-1875

PRIMEIRA SECÇÃO
Mercadoria e moeda

Capítulo I. A mercadoria

I. Os dois factores da mercadoria: Valor de uso e valor de troca ou valor propriamente dito (Substância do valor — Grandeza do valor)

II. Duplo carácter do trabalho apresentado pela mercadoria

III. Forma do valor

A. Forma simples ou acidental do valor

a) Os dois pólos da expressão do valor: a sua forma relativa e a sua forma equivalente

b) A forma relativa do valor

1) Conteúdo desta forma

2) Determinação quantitativa do valor relativo

c) A forma de equivalente e as suas particularidades

d) Conjunto da forma valor simples

B. Forma valor total ou desenvolvida

a) A forma desenvolvida do valor relativo

b) A forma equivalente particular

c) Defeitos da forma valor total ou desenvolvida

C. Forma valor geral

a) Mudança de carácter da forma valor

b) Relação de desenvolvimento da forma valor relativa e da forma equivalente

c) Transição da forma valor geral para a forma dinheiro

D. Forma moeda ou dinheiro

IV. O carácter de feitiço da mercadoria e o seu segredo

Capítulo II. Das trocas

Capítulo III. A moeda ou a circulação das mercadorias

I. Medida dos valores

II. Meio de circulação

a) A metamorfose das mercadorias

b) Curso da moeda

c) O numerário ou as espécies — O signo de valor

III. A moeda ou o dinheiro

a) Entesouramento

b) Meio de pagamento

c) A moeda universal

SEGUNDA SECÇÃO
A transformação do dinheiro em capital

Capítulo IV. A fórmula geral do capital

Capítulo V. Contradições da fórmula geral do capital

Capítulo VI. Compra e venda da força de trabalho

TERCEIRA SECÇÃO
A produção da mais-valia absoluta

Capítulo VII. Produção de valores de uso e produção da mais-valia

I. Produção de valores de uso

II. Produção da mais-valia

Capitulo VIII. Capital constante e capital variável

Capítulo IX. A taxa da mais-valia

I. O grau de exploração da força de trabalho

II. Expressão do valor do produto em partes proporcionais do mesmo produto

III. A Última hora de Senior

IV. O produto líquido

Capítulo X. O dia de trabalho

I. Limite do dia de trabalho

II. O capital faminto de sobretrabalho — Boiardo e Fabricante

III. O dia de trabalho nos ramos da indústria inglesa em que a exploração não é limitada pela lei.

IV. Trabalho diurno e nocturno — O sistema de turnos

V. Leis coercivas para o prolongamento do dia de trabalho desde meados do século catorze até ao final do século dezassete

VI. Luta pelo dia de trabalho normal — Limitação legal coerciva do tempo de trabalho. A legislação manufactureira inglesa de 1833 a 1864

VIII. A luta pelo dia de trabalho normal. Repercussão da legislação inglesa nos outros países

Capítulo XI. Taxa e massa da mais-valia

QUARTA SECÇÃO
A produção da mais-valia relativa

Capítulo XII. A mais-valia relativa

Capítulo XIII. Cooperação

Capítulo XIV. Divisão do trabalho e manufactura

I. Dupla origem da manufactura

II. O trabalhador parcelar e o seu utensílio

III. Mecanismo geral da manufactura — As suas duas formas fundamentais: Manufactura heterogênea e manufactura em série

IV. Divisão do trabalho na manufactura e na sociedade

V. Carácter capitalista da manufactura

Capítulo XV. Maquinismo e grande indústria

I. Desenvolvimento das máquinas e da produção mecânica

II. Valor transmitido pela máquina ao produto

III. Reacção imediata da indústria mecânica sobre o trabalhador

a) Apropriação das forças de trabalho suplementares — Trabalho das mulheres e das crianças

b) Prolongamento do dia de trabalho

c) Intensificação do trabalho

IV. A Fábrica

V. Luta entre trabalhador e máquina

VI. Teoria da compensação

VII. Repulsão e atracção dos operários pela fábrica — Crises da indústria algodoeira

VIII. Revolução operada na manufactura, no ofício e no trabalho domiciliário pela grande indústria

a) Supressão da cooperação fundada no ofício e na divisão do trabalho

b) Reacção da fábrica sobre a manufactura e o trabalho domiciliário

c) A manufactura moderna

d) O trabalho moderno domiciliário

e) Passagem da manufactura moderna e do trabalho domiciliário para a grande indústria

IX. Legislação fabril

X. Grande indústria e agricultura

QUINTA SECÇÃO
Investigações ulteriores sobre a produção da mais-valia

Capítulo XVI. Mais-valia absoluta e mais-valia relativa

Capítulo XVII. Variações na relação de grandeza entre a mais-valia e o valor da força de trabalho

I. Dados: Duração e intensidade do trabalho constantes — Produtividade variável

II. Dados: Duração e produtividade do trabalho constantes — Intensidade variável

III. Dados: Produtividade e intensidade do trabalho constantes — Duração do trabalho variável

IV. Dados: Variações simultâneas na duração, na produtividade e na intensidade do trabalho Capítulo XVIII. Fórmulas diversas para a taxa da mais-valia

SEXTA SECÇÃO
O salário

Capítulo XIX. Transformação do valor ou do preço da força de trabalho em salário

Capítulo XX. O salário por tempo

Capítulo XXI. O salário às peças

Capítulo XXII. Diferença nas taxas dos salários nacionais

SÉTIMA SECÇÃO
Acumulação do capital

Introdução

Capítulo XXIII. Reprodução simples

Capítulo XXIV. Transformação da mais-valia em capital

I. Reprodução numa escala progressiva — Como o direito de propriedade da produção mercantil se toma o direito de apropriação capitalista

II. Falsa interpretação da produção numa escala progressiva

III. Divisão da mais-valia em capital e em rendimento — Teoria da abstinência

IV. Circunstâncias que, independentemente da divisão proporcional da mais-valia em capital e em rendimento, determinam a extensão da acumulação

V. Grau de exploração da força operária — Produtividade do trabalho — Diferença crescente entre o capital empregue e o capital consumido — Grandeza do capital avançado

VI. O pretenso fundo de trabalho (labour-fund)

Capítulo XXV. Lei geral da acumulação capitalista

I. Permanecendo a mesma a composição do capital, o progresso da acumulação tende a fazer subir a taxa dos salários

II. Mudanças sucessivas da composição do capital no progresso da acumulação e diminuição relativa desta parte do capital que se troca contra a força operária

III. Produção crescente de uma sobrepopulação relativa ou de um exército industrial de reserva

IV. Formas de existência da sobrepopulação relativa — A lei geral da acumulação capitalista

V. Ilustração da lei geral da acumulação capitalista

a) A Inglaterra de 1846 a 1866

b) As camadas industriais mal pagas

c) A população nômada — Os mineiros

d) Efeito das crises sobre a parte mais bem paga da classe operária

e) O proletariado agrícola inglês

f) Irlanda

OITAVA SECÇÃO
A acumulação primitiva

Capítulo XXVI. O segredo da acumulação primitiva

Capítulo XXVII. A expropriação da população do campo

Capítulo XXVIII. Legislação sanguinária contra os expropriados a partir do fim do século quinze — Leis sobre os salários

Capítulo XXIX. Gênese dos rendeiros capitalistas

Capítulo XXX. Repercussão da revolução agrícola sobre a indústria — Estabelecimento do mercado interno para o capital industrial

Capítulo XXXI. Gênese do capitalista industrial

Capítulo XXXII. Tendência histórica da acumulação capitalista

Capítulo XXXIII. A teoria moderna da colonização

EDIÇÃO INGLESA
Tradução de Samuel Moore e Edward Aveling, 1887

PARTE I
Mercadorias e dinheiro

Capítulo I. Mercadorias

Secção 1. — Os dois factores de uma mercadoria: valor de uso e valor (a substância de valor e a magnitude de valor)

Secção 2. — O duplo carácter do trabalho incorporado em mercadorias

Secção 3. — A forma de valor ou valor-troca

A. Forma de valor elementar ou acidental

1. Os dois pólos da expressão de valor: forma relativa e forma equivalente

2. A forma de valor relativa

a. A natureza e importância desta forma

b. Determinação quantitativa do valor relativo

3. A forma equivalente de valor

4. A forma elementar de valor considerada como um todo

B. Forma de valor total ou expandida

1. A forma de valor expandida relativa

2. A forma equivalente particular

3. Defeitos da forma de valor total ou expandida

C. A forma de valor geral

1. O carácter alterado da forma de valor

2. O desenvolvimento interdependente da forma de valor relativa e da forma equivalente

3. Transição da forma geral para a forma-dinheiro

D. A forma-dinheiro

Secção 4. — O feiticismo das mercadorias e o segredo disso

Capítulo II. Troca

Capítulo III. Dinheiro ou a circulação de mercadorias

Secção 1. — A medida do valor

Secção 2. — O meio de circulação

a. A metamorfose das mercadorias

b. O curso do dinheiro

c. Moeda e símbolos de valor

Secção 3. — Dinheiro

a. Entesouramento

b. Meios de pagamento

c. Dinheiro universal

PARTE II
A transformação de dinheiro em capital

Capítulo IV. A fórmula geral para o capital

Capítulo V. Contradições da fórmula geral do capital

Capítulo VI. A compra e venda de força de trabalho

Parte III
A produção de mais-valia absoluta

Capítulo VII. O processo de trabalho e o processo de produzir mais-valia

Secção 1. — O processo de trabalho ou a produção de valores de uso

Secção 2. — A produção de mais-valia

Capítulo VIII. Capital constante e capital variável

Capítulo IX. A taxa de mais-valia

Secção 1. — O grau de exploração da força de trabalho

Secção 2. — A representação das componentes do valor do produto pelas partes proporcionais correspondentes do próprio produto

Secção 3. — «Última Hora» de Senior

Secção 4. — Sobreproduto

Capítulo X. O dia de trabalho Secção 1. — Os limites do dia de trabalho

Secção 2. — A cupidez por sobretrabalho. Manufactureiro e boiardo

Secção 3. — Ramos da indústria inglesa sem limites legais para exploração

Secção 4. — Trabalho diurno e nocturno. O sistema de turnos

Secção 5. — A luta por um dia de trabalho normal. Leis compulsivas para a extensão do dia de trabalho desde meados do século 14 até ao fim do século 17

Secção 6. — A luta pelo dia de trabalho normal. Limitação compulsiva pela lei do tempo de trabalho. As leis fabris inglesas, 1833 a 1864

Secção 7. — A luta pelo dia de trabalho normal. Reacção das leis fabris inglesas noutros países

Capítulo XI. Taxa e massa de mais-valia

PARTE IV
Produção de mais-valia relativa

Capítulo XII. O conceito de mais-valia relativa

Capítulo XIII. Cooperação

Capítulo XIV. Divisão de trabalho e manufactura

Secção 1. — Dupla origem da manufactura

Secção 2. — O trabalhador de detalhe e os seus instrumentos

Secção 3. — As duas formas fundamentais da manufactura: manufactura heterogênea, manufactura em série

Secção 4. — Divisão de trabalho na manufactura e divisão de trabalho na sociedade

Secção 5. — O carácter capitalista da manufactura

Capítulo XV. Maquinaria e indústria moderna

Secção 1. — O desenvolvimento da maquinaria

Secção 2. — O valor transferido pela maquinaria para o produto

Secção 3. — Os efeitos próximos da maquinaria no operário

a. Apropriação da força de trabalho suplementar pelo capital. O emprego de mulheres e crianças

b. Prolongamento do dia de trabalho

c. Intensificação do trabalho

Secção 4. — A fábrica

 

Secção 5. — A luta entre operário e máquina

Secção 6. — A teoria da compensação no que respeita à deslocação do povo trabalhador pela maquinaria

Secção 7. — Repulsão e atracção do povo trabalhador pelo sistema fabril. Crises no comércio de algodão

Secção 8. — Revolução efectuada na manufactura, ofícios e indústria doméstica pela indústria moderna

a. Destruição da cooperação baseada nos ofícios e na divisão do trabalho

b. Reacção do sistema fabril sobre a manufactura e indústrias domésticas

c. Manufactura moderna

d. Indústria doméstica moderna

e. Passagem da manufactura moderna e da indústria doméstica para a indústria mecânica modema. A aceleração desta revolução pela aplicação das leis fabris àquelas indústrias

Secção 9. — As leis fabris. Cláusulas sanitárias e educacionais das mesmas. A sua extensão geral na Inglaterra

Secção 10. — Indústria modema e agricultura

PARTE V
A produção de mais-valia absoluta e relativa

Capítulo XVI. Mais-valia absoluta e relativa

Capítulo XV. Mudanças de magnitude no preço da força de trabalho e na mais-valia

I. Duração do dia de trabalho e intensidade do trabalho constantes. Produtividade do trabalho variável

II. Dia de trabalho constante. Produtividade do trabalho constante. Intensidade do trabalho variável

III. Produtividade e intensidade do trabalho constantes. Duração do dia de trabalho variável

IV. Variações simultâneas na duração, produtividade e intensidade do trabalho

(1.) Produtividade decrescente do trabalho com uma simultânea extensão do dia de trabalho

(2.) Intensidade crescente e produtividade do trabalho com encurtamento simultâneo do dia de trabalho.

Capítulo XVIII. Várias fórmulas para a taxa de mais-valia

PARTE VI
Salário

Capítulo XIX. A transformação do valor (e respectivamente do preço) da força de trabalho em salário

Capítulo XX. Salário por tempo

Capítulo XXI. Salário à peça

Capítulo XXII. Diferenças nacionais de salário

PARTE VII
A acumulação de capital

Capítulo XXIII. Reprodução simples

Capítulo XXIV. Conversão de mais-valia em capital

Secção 1. — Produção capitalista numa escala progressivamente crescente. Transição das leis de propriedade que caracterizam a produção de mercadorias para leis de apropriação capitalista

Secção 2. — Concepção errônea, pela economia política, da reprodução numa escala progressivamente crescente

Secção 3. — Separação de mais-valia em capital e rendimento. A teoria da abstinência

Secção 4 — Circunstâncias que, independentemente da divisão proporcional de mais-valia em capital e rendimento, determina o montante de acumulação. Grau de exploração da força de trabalho. Produtividade do trabalho. Diferença crescente em montante entre capital empregue e capital consumido. Magnitude de capital avançado.

Secção 5. — O chamado fundo de trabalho

Capítulo XXV. Lei geral da acumulação capitalista

Secção 1. — Procura crescente de força de trabalho que acompanha a acumulação, permanecendo a mesma a composição do capital

Secção 2. — Diminuição relativa da parte variável de capital simultaneamente com o progresso da acumulação e da concentração que a acompanha

Secção 3. — Produção progressiva de uma sobrepopulação relativa ou exército industrial de reserva

Secção 4. — Diferentes formas de sobrepopulação relativa. A lei geral da acumulação capitalista

Secção 5. — Ilustrações da lei geral da acumulação capitalista

a. Inglaterra desde 1846 a 1866

b. Os estratos mal pagos da classe industrial britânica

c. A população nômada

d. Efeito das crises na parte mais bem paga da classe operária

e. O proletariado agrícola britânico

f. Irlanda

PARTE VIII
A chamada acumulação primitiva

Capítulo XXVI. O segredo da acumulação primitiva

Capítulo XXVII. Expropriação da população agrícola da terra

Capítulo XXVIII. Legislação sangrenta contra os expropriados, desde do fim do século quinze. Descida forçada de salário por leis do Parlamento

Capítulo XXIX. Gênese do rendeiro capitalista

Capítulo XXX. Reacção da revolução agrícola sobre a indústria. Criação do mercado interno para o capital industrial

Capítulo XXXI. Gênese do capitalista industrial

Capítulo XXXII. Tendência histórica da acumulação capitalista

Capítulo XXXIII. A moderna teoria da colonização


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Inclusão: 13/11/2019