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CAMARADAS!
REALIZAR-SE-ÃO à 12 de março as eleições para o Soviet Supremo da URSS. Todos nós estamos convencidos de que os cidadãos da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas votarão unanimemente nos candidatos do bloco dos comunistas e sem-Partido.
O povo soviético marcha para as eleições ao Soviet Supremo da URSS convencido da justeza da política do Partido Comunista e do Governo Soviético no sentido de um novo impulso em todos os ramos da economia nacional de nosso país, da elevação constante do bem-estar material do povo trabalhador, e de assegurar a paz no mundo.
Não há dúvida de que nesse dia nosso povo demonstrará novamente sua solidariedade com seu Partido Comunista e com o Governo Soviético.
PASSARAM-SE quatro anos desde a última eleição ao Soviet Supremo da URSS. Nesse período o povo soviético, dirigido pelo Partido Comunista, conquistou êxitos consideráveis em todos os ramos da economia e da cultura socialista nacional.
No seu discurso no comício pré-eleitoral aos eleitores da circunscrição Stálin, à 9 de fevereiro de 1946, definindo os planos de trabalho do Partido Comunista no futuro imediato, o camarada Stálin disse:
"Como é sabido, estes planos são estabelecidos no novo Plano Qüinqüenal, que brevemente será aprovado. As principais tarefas do Plano Qüinqüenal são as de restaurar as áreas devastadas do país. reerguer a indústria e a agricultura ao nível de antes da guerra, e ultrapassar então este nível num grau mais ou menos considerável. Para não mencionar o fato de que o sistema de racionamento será abolido num futuro próximo, será dada atenção especial ao aumento da produção de artigos de amplo consumo, à elevação do padrão de vida do povo trabalhador por meio de uma constante redução dos preços de todas as mercadorias e pela construção em larga escala de toda espécie de instituições de pesquisa científica, capazes de dar à ciência a possibilidade de desenvolver todas as suas forças".
A tarefa urgente que nosso Partido tinha a resolver depois do fim vitorioso da guerra era a de restaurar a economia devastada pela guerra. Era necessário, num pequeno lapso de tempo, realizar um trabalho de reconstrução em grande escala das cidades e vilas devastadas, usinas, fábricas, transportes ferroviários e agricultura.
Já durante a guerra começou o trabalho de recuperação nas áreas que sofreram com a ocupação alemã, à medida que as cidades e aldeias temporariamente ocupadas pelo inimigo eram libertadas. Mas esse trabalho se desenvolveu com particular amplitude depois de terminada a guerra. Nos quatro anos do Plano Qüinqüenal, o volume do trabalho de construções de base nos distritos que sofreram a ocupação alcançou 37% do volume total de construções básicas na economia nacional da URSS. Atualmente já foi realizada, no fundamental, a restauração da economia das instituições culturais e dos serviços públicos nessas regiões.
No quarto trimestre de 1949 o total da produção industrial nas regiões que foram submetidas à ocupação alcançou 106 por cento do nível do ano de 1940, anterior à guerra. Em fins de 1949 já tinha sido superado nessas regiões o nível de antes da guerra na produção de carvão, eletricidade, tratores, cimento, super-fosfatos e outros setores da produção industrial.
Foram restauradas nas regiões devastadas pela guerra as instalações metalúrgicas, químicas e de máquinas-ferramentas, as minas de carvão, de ouro, centrais elétricas e milhares de empresas da indústria leve e de alimentação. É importante destacar que a restauração da indústria foi realizada na base da técnica moderna levando-se em conta as últimas conquistas da ciência e da tecnologia. As empresas recuperadas são dotadas do equipamento mais moderno e altamente produtivo. Lado a lado com a restauração da indústria, está sendo realizado um considerável trabalho de construção de novas fábricas e usinas nessas regiões.
Grandes êxitos foram também obtidos no trabalho de reerguimento da agricultura. Nas áreas que sofreram sob a ocupação, a colheita total de cereais, beterraba, linho, girassol, batata e outros produtos agrícolas ultrapassou em 1949 o nível de antes da guerra; foram restauradas todas as estações de máquinas e tratores e organizado grande número de novas estações de máquinas e tratores.
Foi rapidamente restaurada nas áreas devastadas pela guerra a rede de escolas, instituições culturais superiores, estabelecimentos culturais e hospitais. Nessas áreas, a rede de escolas elementares, de escolas de sete anos e de escolas secundárias não só foi restaurada, mas consideravelmente ampliada por meio de novas construções.
O número de estudantes nas escolas de ensino superior alcançou 248.000 em 1949, e 407,000 nas escolas técnicas, o que excede de muito o número de estudantes em escolas desse tipo em 1940. O número de leitos hospitalares nessas áreas era em 1949 superior em 26.000 ao de 1940. O número de médicos ultrapassou de 23.000 a cifra de antes da guerra.
A despeito do fato de ser uma tarefa árdua e extremamente complicada restaurar todas as construções residenciais nos distritos que foram ocupados, uma vez que muitas cidades e aldeias foram inteiramente destruídas pelos invasores, em fins de 1949 já tinha sido possível restaurar 90 por cento do antigo número total de habitações. Nas cidades e vilas operárias nas regiões devastadas pela guerra, foi restaurada ou reconstruída, desde a libertação, uma área total de mais de 58 milhões de metros quadrados de prédios residenciais; nas áreas rurais foram reconstruídas ou restauradas cerca de 3 milhões de residências.
Para a economia nacional da URSS em seu conjunto, o nível do ano de pré-guerra de 1940 foi consideravelmente ultrapassado como resultado da execução do plano para quatro anos dentro do plano qüinqüenal do após-guerra. A produção total de toda a indústria da URSS em 1949 foi maior em 41% à de 1940. Em fins de 1949 a indústria estava trabalhando num nível que ultrapassava o fixado no Plano Qüinqüenal para o ano de 1950. Certo número dos mais importantes ramos da economia nacional estão superando consideravelmente os objetivos estabelecidos no Plano Qüinqüenal.
Na indústria do ferro e do aço, o Plano Qüinqüenal visava que em 1950 fosse superado de 35% o nível de antes da guerra da produção de aço e laminados. Na verdade, a produção de laminados já ultrapassava de 47% a de 1940 no quarto trimestre de 1949, e a fundição de aço em 37%. A produção de metais não-ferrosos também aumentou em quantidade considerável.
O Plano Qüinqüenal previa a restauração da produção de pré-guerra do Donbass, e que em 1950 esse nível seria ultrapassado. Já no quarto trimestre de 1949 a produção de carvão no Donbass alcançou o nível de 1940, e a produção total de carvão nas minas do Ministério da Indústria Carbonífera alcançou o nível estabelecido no Plano Qüinqüenal para o ano de 1950.
O Plano Qüinqüenal previa que em 1949 o nível de pré-guerra da produção de petróleo devia ser atingido, e que em 1950 devia ser ultrapassado de 14 por cento. Na verdade, a produção de petróleo no quarto trimestre de 1949, já ultrapassava em 16% a produção de 1940.
Na produção de energia elétrica o Plano Qüinqüenal previa um aumento em 1950 de 70% relativamente a 1940, e esta tarefa será proximamente cumprida. Em 1949, produziu-se 62% mais eletricidade do que em 1940.
Comparado com o nível de antes da guerra, a produção de máquinas e de equipamento aumentou consideravelmente. Em 1949 foram produzidos quase três vezes mais tratores do que em 1940, cerca de duas vezes mais automóveis, cerca de duas e meia vezes mais máquinas agrícolas, mais de quatro vezes mais equipamento metalúrgico, duas vezes e meia mais motores elétricos, dez vezes mais escavadoras. Houve um aumento considerável na produção de turbinas a vapor, locomotivas, vagões ferroviários, e outras máquinas. Grandes êxitos foram também obtidos nas indústrias química, da madeira e do papel, na indústria de materiais de construção e em outro ramos da economia nacional.
Durante o plano qüinqüenal de após-guerra, aumentou consideravelmente a produção de artigo de consumo. Em 1949, produziu-se 2,7 vezes mais tecidos de lã do que em 1945, 2,2 vezes mais tecidos de algodão, 2,9 vezes mais tecidos de seda, 2,1 vezes mais de linho, 4,1 vezes mais meias, 2,6 vezes mais calçados de couro, mais de 1,5 vezes mais carne, 2,8 vezes mais manteiga, 2,5 vezes mais óleo vegetal, 1,7 vezes mais peixe, 4,4 vezes mais açúcar e três vezes mais sabão.
Durante o mesmo período, também na agricultura o povo trabalhador obteve êxitos consideráveis. O Plano Qüinqüenal do após-guerra colocou para a agricultura as tarefas altamente importantes de aumentar ao máximo o rendimento, aumentar a colheita dos produtos agrícolas na base de melhorar consideravelmente a eficiência do cultivo da terra e utilizar amplamente as conquistas da ciência e da técnica agronômicas de vanguarda.
Em conjunto, a produção total da agricultura da URSS ultrapassou em 1949 o nível do ano de pré-guerra de 1940. O total da colheita de cereais foi de 7.600 puds em 1949, isto é, ultrapassou o nível de 1940 e quase alcançou a cifra fixada no Plano Qüinqüenal para o ano de 1950. Comparada com o nível de antes da guerra, a produção total de algodão, linho, girassol e batatas aumentou consideravelmente.
Os êxitos da indústria socialista possibilitaram aumentar consideravelmente durante o plano qüinqüenal do após-guerra o equipamento técnico da agricultura, que garantiu uma nova elevação do nível de mecanização do trabalho agrícola. No período de 1946 a 1949 a indústria soviética produziu mais de 430.000 tratores (em termos de 15 hp), 48.000 ceifadeiras-debulhadeiras e muitos outros tipos de maquinaria necessária à agricultura.
Está sendo cumprido com êxito o plano aprovado em fins de 1948 pelo Partido e pelo Governo, no sentido de plantar cinturões de proteção, introduzir o sistema de rotação das colheitas e construir açudes e reservatórios com o fito de assegurar colheitas grandes e estáveis nas áreas de estepe e de estepe-floresta na parte européia da URSS. Em fins de 1949, já tinham sido plantados cinturões florestais de proteção em uma área de 590.000 hectares; e preparou-se a terra numa área de 800.000 hectares para futuras plantações de árvores.
À base dos êxitos alcançados na elevação da produção de cereais, o Partido e o Governo traçaram para todos os trabalhadores dos kolkozes e sovkozes a tarefa de desenvolverem ao máximo a criação de gado. Esta é a tarefa central do Partido e do Estado para o desenvolvimento da agricultura.
Em abril de 1949 o Conselho de Ministros da URSS, e o Comitê Central do Partido Comunista (bolchevique) da União Soviética aprovaram um plano de três anos para o desenvolvimento da pecuária nas fazendas coletivas e do Estado, plano esse a ser cumprido no período de 1949 a 1951. Esse plano visa o aumento da produção de gado nos kolkozes e sovkozes, o que permitirá uma considerável melhoria nas condições das fazendas coletivas e a possibilidade de atender a crescente procura, por parte da população, de carne, gorduras, leite e laticínios, bem como suprir as necessidades da indústria leve no que concerne a lã, couro e outros produtos derivados da produção pecuária.
Os trabalhadores agrícolas acham-se entusiasticamente empenhados na execução do plano de três anos para o desenvolvimento da pecuária, e já obtiveram nesse sentido um êxito considerável. No ano de 1949 foram organizadas cerca de 72.000 kolkozes de criação de gado e 48.000 kolkozes de criação de aves. O número de cabeças de gado nos kolkozes aumentou em 1949, em comparação com 1948, na seguinte proporção: gado vacum — 21%, inclusive vacas, na proporção de 27%; suínos — 78%; ovinos e caprinos — 19%. A produção de aves foi duplicada. O número de cabeças de gado nas fazendas administradas pelo Ministério das Fazendas do Estado, aumentou, em 1949, na seguinte proporção: gado vacum — 13%; suínos — 46%; ovinos e caprinos — 12%.
Os êxitos alcançados nos setores industrial e agrícola asseguraram um grande aumento na renda nacional e possibilitaram uma melhoria considerável na situação material dos operários, camponeses e intelectuais. Em 1949, a renda nacional da URSS, em preços comparados, aumentou de 36%, relativamente à 1940; aumentaram os salários dos trabalhadores e empregados; a renda dos camponeses aumentou não só com referência à economia coletiva como também com relação aos lotes individuais.
Durante o último período ocorreram três reduções nos preços dos gêneros alimentícios. A população lucrou 86 bilhões de rublos em um ano com a primeira redução de preços, uma soma adicional de cerca de 71 milhões de rublos com a segunda, e com a nova baixa ocorrida recentemente ganhará nada menos de 110 bilhões de rublos. Como resultado da baixa de preços o salário real dos operários e empregados aumentou consideravelmente, tendo diminuído o gasto do campesinato com a aquisição de produtos manufaturados.
O zelo pelo bem-estar do povo, pela elevação do seu nível material e cultural — constitui uma lei imutável do socialismo.
No sistema socialista da economia nacional da URSS a distribuição da renda nacional — disse o camarada Stálin — se realiza não no sentido de enriquecer as classes exploradoras e seus numerosos parasitas, mas no sentido de melhorar sistematicamente o bem-estar material dos operários e camponeses, de expandir a produção socialista nas cidades e no campo.
Na União Soviética a segurança material dos operários e empregados não se restringe apenas aos salários nem a segurança material do campesinato se restringe unicamente à renda que obtêm da lavoura. No nosso país a população recebe benefícios do Estado, de acordo com o seguro social para os operários e empregados — pensões, assistência médica, vagas em sanatórios e clínicas de repouso, instituições para a infância — gratuitamente ou a preços reduzidos, benefícios para as mães que possuem muitos filhos e para as mães-solteiras, treinamento gratuito para aperfeiçoamento profissional, bolsas de estudo e outros subsídios e privilégios. Às expensas do Estado todos os operários e empregados têm férias anuais de no mínimo duas semanas. Em 1949 a população recebeu do Estado subsídios e privilégios, do tipo acima referido, no valor de mais de 110 bilhões de rublos, isto é, quase três vezes mais do que em 1940. A renda dos operários e empregados, em preços comparados e calculada à base de cada pessoa empregada, aumentou de 24% em 1949, e a renda do campesinato, calculada à base de cada trabalhador agrícola, aumentou de 30%, em relação à 1940.
Em nosso país não existe o problema do desemprego. Muito pelo contrário, o número de operários e empregados aumenta sistematicamente de ano para ano. Em 1949, em comparação a 1940, o número de operários e empregados aumentou de 15%.
Durante os anos do Plano Qüinqüenal do após-guerra, êxitos consideráveis foram também alcançados em todas as esferas da cultura socialista. No fim de 1949 mais de 36 milhões de pessoas cursavam escolas, estabelecimentos técnicos e outras escolas especializadas. A rede de instituições médicas foi ampliada. Uma obra de grande vulto está sendo realizada quanto à construção de casas residenciais.
De acordo com as tarefas traçadas pelo camarada Stálin, realizou-se um trabalho considerável durante os últimos quatro anos do Plano Qüinqüenal do após-guerra com relação à construção de novas instituições de pesquisas científicas e ao treinamento de especialistas. Em 1949 o número de instituições de pesquisas científicas aumentou de uma vez e meia em comparação à 1940, e o número de cientistas a serviço dessas instituições foi quase duplicado. O treinamento de novos quadros foi organizado em grande escala. Em 1949, 1.115 institutos de pesquisas científicas e instituições de ensino superior achavam-se empenhadas em formar novos quadros de cientistas, enquanto que antes da guerra esses treinamento só era ministrado em 678 institutos de pesquisas científicas e instituições de ensino superior.
De acordo com as necessidades da economia nacional do país, a rede de instituições de ensino superior foi ampliada. O número de estudantes em tais organizações, inclusive pessoas que faziam cursos por correspondência, alcançou 1.128.000, o que equivale a mais 316.000 do que o número de estudantes antes da guerra.
O número total de diplomados por instituições de ensino superior e escolas técnicas atualmente trabalhando para a economia nacional aumentou em 1949 de 68%, em comparação a 1940.
Esta é a situarão no que concerne a execução das tarefas programadas pelo camarada Stálin em seu histórico discurso de 9 de fevereiro de 1946.
Os êxitos alcançados pelos trabalhadores do nosso país no sentido de restaurar e desenvolver ainda mais a economia nacional, demonstram claramente ao mundo, mais uma vez, a superioridade do sistema socialista sobre o sistema capitalista. Todas as pessoas honestas reconhecem as forças gigantescas, a energia inesgotável que o Partido de Lênin ê Stálin despertou em nosso povo.
Os círculos dirigentes dos países burgueses tentam esconder das amplas massas da população a verdade sobre a constante elevação do nível de vida da classe operária e de todos os trabalhadores da União Soviética. O que têm eles a contrapor aos fatos sobejamente conhecidos da realidade soviética como a ausência de crises, o desenvolvimento crescente da economia socialista, a completa eliminação do desemprego, o aumento sistemático do salário real, salário igual para trabalho igual para homens e mulheres, a enorme amplitude da segurança social, prestação gratuita de assistência médica, o sistema de férias, o cuidado dispensado pelo Estado às crianças, às gestantes e às mães no período de lactação?
Impossibilitados de refutar esses fatos indiscutíveis, os nossos antagonistas escolherem o caminho da mais grosseira deturpação dos fatos. Qual é o valor, por exemplo, do espalhafato que fazem sobre o chamado "trabalho forçado", que, segundo afirmam, existe na União Soviética? A julgar pelo fato de representantes oficiais dos governos americano e inglês tomarem parte ativa nessa campanha, bem como os dirigentes reacionários da Federação Americana do Trabalho, do Congresso de Organizações Industriais e do Conselho Geral do Congresso Britânico de Sindicatos, os círculos governamentais da Inglaterra e dos Estados Unidos dispensem uma importância considerável a essa tirada provocadora.
Não é nada difícil compreender os objetivos que perseguem os falsários de todos os tipos, os escribas alugados e os provocadores. É de importância vital para eles desviar a atenção das massas populares da crescente crise econômica que se manifesta nos países capitalistas, que se faz acompanhar de uma violenta queda no nível de vida dos trabalhadores e do aumento do desemprego em massa e da miséria.
Não só o povo soviético, mas todas as pessoas honestas do mundo inteiro, sabem perfeitamente que a base do bem-estar e do desenvolvimento da sociedade socialista, a base do constante melhoramento do bem-estar material da classe operária repousa no livre trabalho criador dos nossos operários, kolkosianos e intelectuais.
De acordo com o sistema soviético o operário não trabalha para os exploradores, mas para si próprio, para a sua classe, para a sociedade.
"Aqui — como disse o camarada Stálin — o trabalhador não pode se sentir desprezado e abandonado. Ao contrário, o trabalhador sente-se um cidadão livre, um estadista, em certo sentido. E se trabalha bem e dá à sociedade tudo que tem de melhor, torna-se um herói do trabalho e é coberto de glória".
Precisamente porque o trabalho do povo soviético é livre, sua produtividade cresce rápida e ininterruptamente; como resultado do aumento do rendimento do trabalho o custo da produção industrial e agrícola diminui. Isto, por sua vez, assegura a possibilidade de reduzir o custo das mercadorias e conduz ao sistemático melhoramento do bem-estar da classe trabalhadora.
O sistema socialista de economia nacional tem uma enorme vantagem sobre o sistema capitalista: marcha num sentido que assegura a conquista dentro de pouco tempo, de uma era feliz na vida da humanidade. O capitalismo de há muito tornou-se um freio no desenvolvimento da sociedade humana, um sistema social decadente. Desperdiça desnecessariamente as forças produtivas e milhões de vidas humanas e condena uma proporção crescente da população a uma existência de semi-inanição, miséria e aniquilamento.
No começo de 1950, cerca de 45 milhões de pessoas debatiam-se nas garras do desemprego em todos os países capitalistas. De acordo com estatísticas oficiais dos Estados Unidos, em janeiro de 1900 havia naquele país 4,5 milhões de desempregados, isto é, 2.7 vezes mais do que em outubro de 1948. Além disso, no fim de 1949 havia 10 milhões de pessoas empregadas apenas parcialmente, isto é, não trabalhavam toda a semana. Mesmo as estatísticas americanas oficiais reconhecem que o número de desempregados e semi-desempregados nos Estados Unidos eleva-se a mais de 14,5 milhões. Se aceitarmos como certos os dados oficiais sobre desemprego elaborados pelos sindicatos americanos e se levarmos em conta a categoria de desempregados que as estatísticas americanas descrevem como "contados entre o número de empregados, embora não o sejam realmente", o número real de desempregados nos Estados Unidos eleva-se a cerca de 18.000.000.
Dessa forma o livre trabalho criador no país do Socialismo confronta-se com o desemprego forçado nos países capitalistas.
Que todos os escribas alugados tentem "provar" que os milhões de cidadãos americanos acham-se desempregados por "sua livre e espontânea vontade"! Que provem que o desemprego nos Estados Unidos, como em outros países capitalistas, não é um desemprego forçado!
Em resposta à propaganda mentirosa sobre a existência de "trabalho forçado" na URSS, podemos dizer aos caluniadores estrangeiros: "TEU PAÍS SÓ COLHERÁ DESGRAÇAS — SERIA MELHOR, CALÚNIA, QUE SOBRE TI MESMA, TEUS OLHOS VOLTASSES!"
Esta é a situação. Estes são os fatos. Não podem ser esquecidos. De nada adiantarão as calúnias. As pessoas honestas sabem discernir de que lado está a verdade.
Prosseguimos confiantes pela estrada que escolhemos, fortalecendo dia a dia a nossa Pátria socialista.
A tarefa com que nós, o povo soviético, nos defrontamos é a de trabalharmos ainda melhor, a fim de aumentar sistematicamente o rendimento do nosso trabalho, organizarmos melhor o nosso trabalho nas fábricas, usinas, minas, nos campos, laboratórios, em todos os recantos deste nosso enorme país sem fronteiras, em todos os setores e frentes da nossa grande obra de reconstrução socialista. Esta é agora a nossa tarefa principal. É isto que nos permitirá finalmente alcançarmos a vitória na maior competição entre dois sistemas, o sistema socialista e o sistema capitalista.
Lênin ressaltou repetidas vezes que a tarefa fundamental da revolução proletária é aumentar a produtividade do trabalho.
"Em toda Revolução Socialista — escreveu Lênin em seu artigo sobre As Tarefas Imediatas do Governo Soviético — depois que o proletariado resolve o problema da tomada do poder, e à medida que a tarefa de expropriar os expropriadores e reprimir sua resistência foi realizada no fundamental, assume importância primordial, inevitavelmente, a tarefa central de criar um sistema social superior ao capitalismo, isto é, elevar a produtividade do trabalho e, nesse sentido (e para esse fim), assegurar uma superior organização do trabalho".
A tarefa que nos cabe consiste em tirar o maior proveito possível das vantagens do socialismo aumentando sistematicamente a produtividade do trabalho, assegurando uma melhor organização do trabalho, superior a que existe sob o regime capitalista.
A fim de tornar mais próspera a nossa sociedade soviética, é essencial, como disse o camarada Stálin,
"ter no país uma produtividade de trabalho superior a existente nos países capitalistas mais avançados".
Camaradas, embora avaliando corretamente os nossos êxitos, devemos ao mesmo tempo saber ver, apontar e denunciar as falhas que ocorrerem no nosso trabalho, a fim de eliminá-las em tempo. Sem uma luta constante e persistente contra as falhas será impossível assegurarmos um progresso eficaz. É de importância primordial lutarmos agora resolutamente contra atitudes inescrupulosas com relação aos nossos deveres. Infelizmente também na nossa sociedade há pessoas que agem desse modo. Entre nós existe esse tipo de trabalhador que, em linguagem simples, é chamado um relaxado. Um trabalhador desse tipo não se importa absolutamente com o fato de produzir um trabalho abaixo do nível. Não pensa no prejuízo e no mal que inflige ao trabalho comum por essa sua atitude superficial e inconsciente com relação aos deveres que lhe cabem.
É tempo de discutir mais resolutamente o problema de combater o relaxamento sob qualquer aspecto porque se manifeste e os indivíduos que se entregam a esse vício, tão indigno de uma sociedade socialista.
Todos os trabalhadores da indústria e da agricultura, todos os trabalhadores da ciência, da cultura e da arte, todo o povo soviético deve trabalhar de maneira a que o trabalho que lhe for confiado seja desempenhado da melhor maneira possível, conscientemente e sem produção abaixo do padrão estabelecido. Somos forçados a adotar uma atitude exigente com relação à qualidade do trabalho, combatendo duramente o relaxamento e a atitude inescrupulosa para com o trabalho. Não é correto esconder e encobrir essas lamentáveis falhas em nossa vida, não importa a quem se apliquem. Devem ser expostas, trazidas à luz do dia, e deve-se por um fim rápido a essa espécie de indignidade.
CAMARADAS! Ao lado dos magníficos êxitos de nossa Pátria Socialista, crescem e se fortalecem em todo o mundo as forças da democracia e do socialismo.
Os povos de muitos países tomaram firmemente o caminho da construção da sociedade socialista. A Polônia, a Tchecoslováquia, a Bulgária, a Rumânia, a Hungria e a Albânia já avançaram consideravelmente por esse caminho. O ano de 1949 assinalou a vitória histórica do povo chinês sobre as forças unidas do Kuomintang e da reação norte-americana. No centro da Europa nasceu a República Democrática Alemã.
As forças da democracia crescem também no interior dos países capitalistas. Cada dia que passa aprofunda-se a crise geral do sistema capitalista e acelera-se o ritmo do movimento da humanidade rumo ao comunismo. Que pode o campo do capitalismo opor a esse irresistível movimento de nossa época? Nada mais do que um plano para o estabelecimento da dominação mundial dos Estados Unidos, a preparação de uma nova carnificina mundial que superaria a Segunda Guerra Mundial por suas conseqüências destruidoras.
A lógica dos monopolistas norte-americanos é muito simples. Pensam que, tendo uma carteira bem forrada de dólares, isto basta para que os Estados Unidos da América se tornem os "guardiões" de toda a humanidade e se apoderem da direção do mundo inteiro. Toda a política agressiva do após-guerra dos círculos dirigentes da América do Norte se desenvolve de acordo com essa "lógica".
Isto se percebe especialmente com o exemplo da atitude em relação ao destino da Alemanha.
A União Soviética, de acordo com as decisões da Conferência de Potsdam, continua com persistência sua política de realizar a unidade política e econômica da Alemanha, a política de estabelecer uma Alemanha unida, democrática e amante da paz. Os círculos dirigentes norte-americanos e britânicos, com o apoio dos círculos dirigentes da França, violando as decisões de Potsdam, seguem uma linha de liquidação do Estado Alemão, a linha de utilizar os reacionários fascistas e revanchistas da Alemanha; de transformar a Alemanha Ocidental num arsenal militar e uma praça de armas estratégica contra a União Soviética e os países de democracia popular. Os últimos anos mostraram que a disposição dos círculos dirigentes da América do Norte e da Inglaterra de aceitar o programa de Potsdam tinha um caráter extremamente formal e hipócrita. De fato, eles não tinham nenhuma intenção de resolver o problema alemão no espírito das obrigações que assumiram. Desde o início a política prática dos anglo-americanos em relação à Alemanha assumiu um caráter acentuadamente contrário a Potsdam. Tendo conseguido desmembrar a Alemanha, os Estados Unidos da América, a Grã-Bretanha e a França estão fazendo a Alemanha recuar centenas de anos, para o período em que a Alemanha não era um Estado nacional unido.
Agora está claro para todos onde levou a política dos círculos dirigentes norte-americanos, não só na Alemanha Ocidental, mas em toda a Europa Ocidental.
Na França, como resultado da aplicação do Plano Marshall, a economia está sendo crescentemente desorganizada e desmantelada. A indústria aeronáutica francesa está atravessando uma situação séria. As fábricas de aviões estão fechando por falta de encomendas. Ao mesmo tempo, a Franca está comprando aviões dos Estados Unidos da América do Norte a titulo do Plano Marshall. Os homens de negócio norte-americanos estão comprando a baixo preço fábricas francesas de motores de automóvel, onde organizam a montagem de motores de automóvel com peças importadas dos Estados Unidos. A indústria têxtil atravessa uma crise devido a que são importados na França, sem pagar direitos, grandes quantidades de tecidos de produção norte-americana. A indústria francesa de fumo esta numa posição difícil. Os "benfeitores" norte-americanos, não encontrando em seu próprio país mercado para o fumo, estão fornecendo fumo norte-americano à França a título de "ajuda" sob o Plano Marshall. É sabido que a fabricação de vinhos está longe de ser a menor das indústrias francesas, e o povo francês nunca precisou de importar vinho. Ao contrário, a própria França era uma fornecedora de vinho a diversos países. Mas os homens de negócio norte-americanos, através da "ajuda" ao povo francês, ordenaram que o governo francês aceitasse grande quantidade de vinho a título do Plano Marshall. A França, como todos os países marshallizados, está agora privada da possibilidade de comprar e vender livremente o que quer que sua economia necessite. Como resultado do desmantelamento de sua economia, aumentou de quase três vezes nos últimos dois anos o número de desempregados na França.
A Inglaterra, principal sócia dos Estados Unidos da América, não escapou à sorte comum dos países marshallizados. Através da máquina do Plano Marshall, o governo norte-americano reduziu drasticamente o volume do comércio exterior britânico com os países de democracia popular, restringindo a variedade de mercadorias que podem ser fornecidas a esses países. Os norte-americanos determinam ao governo inglês, não só os mercados de venda, como os mercados de compra. A concorrência da indústria norte-americana, realizada na base do Plano Marshall, tem por resultado diminuir a atividade dos trabalhos britânicos de construção. A economia britânica está às voltas com a carência de dólares, enquanto que os homens de negócio norte-americanos fazem tudo que está em seu poder para aprofundar a crise de dólares na Grã-Bretanha.
Na Bélgica, no período de aplicação do Plano Marshall, reduziu-se a produção de carvão, a fundição de ferro gusa e de aço, a produção de cimento, tecidos e produtos de algodão. Os Estados Unidos da América estão exportando grandes quantidades de carvão para os países que eram antes consumidores habituais do carvão belga, em detrimento da economia da Bélgica. Como resultado disso declinaram rapidamente as exportações de carvão belga. Além disso, a despeito das grandes quantidades de carvão não vendido mas já extraído, a Bélgica nas condições do Plano Marshall, é agora obrigada a importar carvão de outros países. A situação assim criada provocou um grande aumento de desemprego entre os mineiros e uma crise na indústria carbonífera belga. A indústria têxtil também está em sérias dificuldades. O nível da produção têxtil reduziu-se consideravelmente na Bélgica devido às importações em massa de tecidos norte-americanos. De acordo com dados oficiais, o número de desempregados na Bélgica aumentou de 95.000 em abril de 1948, para 339.000 em janeiro de 1950.
Na Itália, inúmeras indústrias estão em estado de depressão. Grande número das empresas industriais trabalham apenas a 45 ou 50 por cento de sua capacidade de produção. Maquinaria, materiais e produtos norte-americanos, que podiam ser produzidos com êxito pelas próprias usinas e fábricas italianas, estão sendo importadas pela Itália. A Itália está importando laminados, enquanto reduzem sua produção diversas usinas italianas de ferro e aço. A produção da indústria de construções navais está diminuindo porque, sob o Plano Marshall, a Itália deve comprar dos Estados Unidos grande número de navios. Pressionadas pela administração norte-americana do Plano Marshall diversas empresas italianas estão fechando as portas ou estão sendo vendidas aos norte-americanos.
Aproveitando-se da posição dependente dos países marshallizados, os Estados Unidos da América estão se apoderando cada vez mais das colônias dos países da Europa Ocidental. Como se conclui do recente relatório do Departamento do Comércio dos Estados Unidos sobre o comércio desse país com os territórios de além-mar dos países que são membros do Plano Marshall, em 1948 as exportações norte-americanas para as colônias africanas da França, aumentaram de 7,8 vezes em relação a 1938, para o Congo Belga de 25 vezes, para a Malaia Britânica de 8,3 vezes, para a Indonésia 2,3 vezes.
Organizou-se mesmo um comitê especial nos Estados Unidos, composto de representantes dos maiores bancos norte-americanos, com o propósito de "estimular e beneficiar" os territórios franceses do além-mar. Representes do capital financeiro que participam deste comitê já começaram a instalar seções de suas companhias nas colônias francesas e aumentam suas inversões de capital nesses lugares.
Mas, o que foi que o Plano Marshall trouxe para os países e povos da Europa Ocidental?
Como resultado da aplicação do Plano Marshall, os países da Europa Ocidental estão sendo cada vez mais privados de sua independência estatal. Os países da Europa Ocidental, que se transformaram num mercado para velhos estoques de mercadorias norte-americanas, estão sendo agora obrigados a restringir suas mais importantes indústrias nacionais no interesse de ampliar o mercado para a indústria norte-americana. Juntamente com o Plano Marshall os países da Europa Ocidental importaram a crescente crise econômica norte-americana e, juntamente com a crise, seus mais inseparáveis companheiros de viagem como o desemprego e a pauperização das massas trabalhadoras.
Os Estados Unidos usaram o Plano Marshall para transformar a parte ocidental da Europa em trampolim militar e estratégico para a agressão norte-americana. Sob a pressão dos agressores norte-americanos, os países marshallizados aumentam seus orçamentos militares e armam-se febrilmente.
Na França, as despesas militares, que montavam a 179 bilhões de francos em 1946, aumentaram em 1948, para 300 bilhões de francos, o que representava cerca de 35 por cento do total da despesa orçamentária de 1948. Em 1949 as despesas militares francesas subiram à 800 bilhões de francos. O orçamento italiano para 1949-50 estabelece verbas para fins militares na importância de 301,3 bilhões de liras, o que representa um terço do total do orçamento estatal. Na Grã-Bretanha, as despesas militares em 1949-50 representam 30% do total da despesa orçamentária. As despesas militares da Suécia atualmente são oito vezes maiores do que antes da guerra.
As verbas para fins militares dos próprios Estados Unidos são um testemunho incontestável do caráter agressivo da política dos Estados Unidos.
Como é sabido, o orçamento estatal dos Estados Unidos para 1949-50, que atinge a soma de 41,9 bilhões de dólares, foi aprovado. O orçamento destina uma verba de 14,3 bilhões de dólares para despesas militares diretas, soma que é 13,9 vezes maior do que as despesas militares diretas do orçamento de 1938-39. Contudo, os chamados gastos com "assuntos internacionais e financiamento", relacionados com a política externa agressiva, e os chamados gastos para "desenvolver os recursos naturais", que são diretamente relacionados com a produção de armas atômicas e outras medidas militares, também devem ser considerados como despesas militares. Levando-se em conta os gastos acima mencionados, bem como as pensões de guerra, os gastos militares do orçamento montam a 28,4 bilhões de dólares, ou 68 por cento do total do orçamento.
E deve-se notar, além disso, que o orçamento dos Estados Unidos para 1949-50 dotava somente 3,2 bilhões de dólares para a saúde pública, educação, financiamento de construções residenciais etc., ou seja 7,6 por cento de todas as despesas do Estado, dos quais apenas 400 milhões de dólares para a educação pública, ou seja menos de 1% do orçamento.
De acordo com a mensagem do presidente dos Estados Unidos, Truman, sobre o orçamento de 1950-51, publicada à 9 de janeiro de 1950, o governo norte-americano pretende gastar com suas forças armadas, incluindo-se as despesas para a manufatura de bombas atômicas, para aplicar a política de organizar blocos militares agressivos e armar os países membros desses blocos, mais de 32 bilhões de dólares, o que representa 76% de todo o orçamento.
O Plano Marshall e o pacto agressivo do Atlântico Norte tornaram-se mais um meio de estender e reforçar a rede de bases militares. Sob o disfarce de "ajuda" aos países marshallizados, e de reconstrução e construção de portos, estradas, aeródromos e outros objetivos militares e estratégicos, os Estados Unidos da América estão de fato realizando a preparação de teatros de guerra nos países da Europa Ocidental.
A política dos agressores norte-americanos comprova literalmente a justeza da afirmação de Lênin de que
"a característica política própria do imperialismo é a reação em toda linha, e a redobrada opressão nacional resultante da opressão da oligarquia financeira e da eliminação da livre concorrência..."
As pessoas simples de todos os países do mundo, inclusive dos Estados Unidos, condenam com energia a política dos agressores norte-americanos que se manifesta na supressão da liberdade nacional e da independência dos povos, na corrida armamentista e na preparação de uma nova guerra.
A União Soviética opõe-se firmemente ao campo da agressão. A política conseqüente e pacífica da URSS é aprovada e apoiada por toda a humanidade progressista.
Surpreendidos com as mãos ensangüentadas, os agressores procuram justificar a corrida armamentista a que deram início por meio de uma campanha insidiosa contra a União Soviética e os países de democracia popular, difamando-os caluniosamente como inimigas da paz.
Que pode ser dito de acusações ridículas como essa que a União Soviética tem projetos não pacíficos?
Estamos mostrando na prática a todo o mundo que os povos da União Soviética estão ocupados com a construção do socialismo, realizam uma política de paz e não querem a guerra.
Que os agressores e os escribas mercenários a seu serviço deblaterem o que quiserem sobre a União Soviética. Não deixaremos de seguir, persistentemente, uma coerente política de paz.
No ano passado o Governo Soviético propôs que as cinco grandes potências, os Estados Unidos da América, a Grã-Bretanha, a França, a China e a União Soviética, concertassem entre si um pacto para reforçar a paz. Os agressores frustraram esta proposta e, consequentemente, continuam na posição de instigadores de uma nova guerra.
Em resposta à política aventureira dos agressores, declaramos a todos os políticos honestos e aos dirigentes públicos, independentemente de seus pontos de vista e convicções, que podem confiar na União Soviética como o mais decidido opositor de uma nova guerra, como um firme, sincero e genuíno defensor da paz em todo o mundo.
Estamos convencidos de que a política agressiva dos incendiários de guerra terminará por um malogro vergonhoso.
A União Soviética, em estreita amizade com a China, nossa grande amiga do Oriente, e com os países de democracia popular da Europa, mantêm-se, e se manterá com firmeza também no futuro, em guarda pela paz, reunirá todos os que apóiam a paz e combaterá a política aventureira dos provocadores de guerra.
O governo Soviético, que é fiel à causa da paz universal, não deixara de fazer novos esforços em todos os sentidos com o fito de conseguir a paz, e está pronto a participar ativamente de todos os planos medidas e ações honestas para prevenir uma nova guerra e preservar a paz em todo o mundo.
Camaradas! Concluindo, permiti que eu vos transmita, e por vosso intermédio a todos os eleitores da circunscrição eleitoral de Leningrado da cidade de Moscou, minha profunda gratidão pela confiança que depositastes em mim designando-me candidato a deputado junto ao Soviet Supremo da URSS.
Comprometo-me a servir fielmente a causa do Partido de Lênin e Stálin, e a trabalhar sob sua direção pelo bem-estar de nossa querida Pátria.
Viva nossa gloriosa Pátria, viva o grande povo soviético!
Viva o Partido de Lênin e Stálin!
Viva o camarada Stálin, nosso sábio mestre e dirigente!
A situação mundial, hoje, não é mais aquela dos anos que se sucederam à vitória da Revolução de Outubro. O mundo atravessa uma nova fase. Nessa fase, o marxismo-leninismo, as experiências ganhas na Revolução de Outubro e na Revolução Chinesa serão incomparavelmente melhor compreendidas e aplicadas por elementos avançados e pelas massas trabalhadoras de muitos países. A revolução caminhará em progressão sem precedentes. Isto pode ser facilmente antevisto. Molotov disse que nós estamos vivendo uma época em que todos os caminhos levam ao comunismo. Isto não é evidente agora?
LI CHAU-TSI
Inclusão | 24/10/2009 |