Sobre Algumas Tarefas do Exército Popular para Alcançar a Vitória Final na Guerra de Libertação da Pátria

Kim Il Sung

7 de fevereiro de 1952


Origem: Discurso no cursilho para os quadros de regimento do Exército Popular da Coreia.

Fonte: Para Lograr a Vitória na Guerra de Libertação da Pátria Rechaçando a Invasão Armada dos Imperialistas Estadunidenses, Associação de Amizade com a Coreia – Brasil (KFA-BR), julho de Juche 109 (2020), p. 87-96.

Tradução: Associação de Amizade com a Coreia – Brasil em julho de Juche 109(2020) com base na Edição em Línguas Estrangeiras da RPDC de Juche 104(2015).

Transcrição: João Victor Bastos Batalha.

HTML: Lucas Schweppenstette.


Com o objetivo de melhorar a qualidade do Exército Popular, decidimos que, desde o fim do ano passado, fossem instituídos estes cursos de curta duração para comandantes.

Desejo aproveitar a oportunidade de me encontrar aqui com vocês camaradas participantes do cursilho para falar da situação político-militar do nosso país e sobre algumas tarefas que o Exército Popular tem pela frente para alcançar a vitória definitiva na Guerra de Libertação da Pátria.

Como já sabem, atualmente nosso Exército Popular segue desgastando e enfraquecendo o inimigo na linha de confrontação, seguindo a orientação do Partido sobre a defesa ativa em posição, e, ao mesmo tempo, intensifica os exercícios de combate e a preparação política, realizando preparativos em todos os níveis para antecipar a vitória definitiva na guerra.

Os imperialistas estadunidenses estão se afundando em uma profunda crise político-militar, como resultado dos contundentes golpes que nosso Exército Popular desfere. Sofrendo sucessivas derrotas contra este, viram-se obrigados a propor-nos, no verão passado, negociações de armistício. Eles parecem poderosos, mas na realidade não são. Se fossem tão poderosos, por que nos proporiam negociações de armistício? É que não lhes saíram os cálculos da vitória.

Porém, os imperialistas ianques manobram para ver realizados seus planos bandidescos negociando o cessar-fogo, por um lado, e, por outro, ao entrar no novo ano, preparam desesperadamente uma nova ofensiva militar. Agora, estão aumentando em grande escala seus efetivos e bombardeiam e canhoneiam barbaramente na frente, na costa e na nossa retaguarda.

Vocês devem guardar-se de colocar esperanças nessas negociações, deixando-se afrouxar pelo sentimento pacifista ou relaxar a tensão.

O Exército Popular, aproveitando o tempo ao máximo, deve assegurar as vitórias alcançadas ao preço do sangue derramado e, apoiando-se na experiência que já possui, fazer todos os preparativos para alcançar a vitória definitiva na Guerra de Libertação da Pátria.

Há que aperfeiçoar, acima de tudo, a preparação político-ideológica.

Uma boa formação política e ideológica do soldado é uma garantia decisiva para a vitória na guerra. Isto o faz combater resolutamente, sem se curvar diante de nenhuma dificuldade, demonstrando ousadia e espírito de sacrifício.

É importante na preparação político-ideológica incutir em todos os militares um ódio implacável ao inimigo. Torná-los conscientes de todas as atrocidades, dos crimes perpetrados pelos agressores imperialistas ianques, para despertar sua consciência classista e imbuí-los em ardente ódio pelo inimigo.

É preciso reforçar entre o pessoal a educação comparando o avançado regime social estabelecido na parte Norte da Coreia com o regime social reacionário da parte Sul. Fazer isto para que compreenda bem a superioridade do regime social do nosso país, ame ardentemente a pátria e o povo e salvaguarde ao custo da vida cada centímetro do país.

Nas unidades da frente, deve-se educar bem os soldados para que não sejam enganados pela propaganda reacionária mentirosa do inimigo. Na primeira linha, o inimigo lança folhetos e emite transmissões de rádio. Não devem ignorar, mas revelar a fundo seu caráter reacionário e falso e desenvolver a educação política dos soldados por sua própria iniciativa, antes das possíveis maquinações do inimigo.

Para a preparação político-ideológica, também é importante educar os militares na disposição ideológica de valer-se de suas próprias forças, sem depender dos demais, para derrotar os invasores e conquistar a vitória definitiva.

Os povos dos países irmãos e os demais povos amantes da paz apoiam e respaldam ativamente nosso povo em sua luta, mas os protagonistas da Guerra de Libertação da Pátria são os próprios coreanos. Ajude quem quer nos ajudar, mas o Exército Popular deve cumprir seu papel de protagonista. Há que redobrar a educação ideológica dos combatentes fazendo com que se desprendam da ideia de apoiar-se nos outros e se mantenham em elevada disposição ideológica para valer-se de suas próprias forças para combater os invasores imperialistas dos EUA e alcançar a vitória definitiva.

Também é importante na preparação político-ideológica inspirar os militares com a firme confiança na vitória.

Embora pior armado que o inimigo, lutando com inquebrantável confiança na vitória, nosso Exército Popular vencerá. Um povo e um exército que lutam por uma causa justa é natural que saiam vitoriosos desta luta revolucionária. Os fatos históricos confirmam que um exército revolucionário, que luta por uma causa justa com inquebrantável confiança, derrota os invasores imperialistas, apesar de que sejam superiores em técnica.

No passado, a Guerrilha Antijaponesa lutou sob condições muito difíceis, mas perseverando em sua causa dotada de confiança na vitória, pôde derrotar o poderoso imperialismo japonês e recuperar a pátria.

Se a Revolução Socialista de outubro triunfou na Rússia, foi porque sua classe trabalhadora lutou liderada por Lenin com uma inquebrantável confiança de que o capitalismo ruiria e a vitória seria do socialismo, inevitavelmente.

Hoje, nosso Exército Popular está lutando em condições incomparavelmente mais favoráveis do que as do período da Luta Armada Antijaponesa.

Está dotado de armas e equipamento técnico de combate modernos e conta com uma segura retaguarda. Temos o Partido do Trabalho da Coreia, organizador e inspirador de todas as nossas vitórias, e sua sábia direção, e temos um povo coesamente unido em torno do Partido.

O Exército Popular é um exército genuinamente popular, que luta pelos interesses dos trabalhadores e camponeses, um exército partidário, revolucionário, dirigido pelo Partido do Trabalho da Coreia. Está travando uma guerra justa em defesa da pátria contra a invasão imperialista estrangeira.

Pelo contrário, o exército agressor do imperialismo ianque é reacionário e antipopular, que se lança a uma agressão, à predação em outros países, para favorecer os interesses de um punhado de monopolistas. Está envolvido em uma guerra injusta, de agressão contra o nosso país, com a intenção de estendê-la posteriormente à China e à União Soviética.

Contamos com o ativo apoio e respaldo dos povos dos países de democracia popular e dos demais povos amantes da paz.

Portanto, se nosso Exército Popular lutar com inquebrantável confiança na vitória, é claro que culminará em um brilhante triunfo a grande Guerra de Libertação da Pátria contra os invasores armados imperialistas, acaudilhados pelos ianques, e a camarilha fantoche de Syngman Rhee.

Devemos explicar claramente aos oficiais e soldados do Exército Popular o justo caráter da guerra que estamos lutando e a justeza de nossa causa, para que lutem com mais coragem, com firme confiança na vitória.

Outra tarefa é seguir materializando cabalmente a orientação dada pelo Partido com relação à defesa ativa em posição.

Na implementação desta orientação, o regimento ocupa um lugar muito importante. Quando o regimento cumprir sua missão de combate com eficácia, a divisão poderá fazer a sua própria, e, finalmente, a orientação estratégica do Partido será brilhantemente executada.

Quando se incorporarem às suas unidades, vocês devem organizar bem a defesa, fortificar as posições de acordo com a orientação do Partido, para consolidar a frente e as costas, transformando-as em uma fortaleza de aço.

Há que construir muitas e melhores posições de defesa que tenham a galeria subterrânea como espinha dorsal. Contando com a galeria, durante o combate será possível proteger dos golpes do inimigo os efetivos humanos e os materiais de guerra e repelir qualquer ataque inimigo. Prevendo o uso da galeria com fins táticos, há que deixá-la estreitamente vinculada às posições de campanha. Todas as unidades de defesa devem acelerar e concluir prontamente os trabalhos de defesa dos primeiros escalões, construir o sistema de posições até a profundidade da defesa, ao longo da estrada do caminho que conduz até lá, e seguir fortalecendo as costas e os pontos de importância tática. Na parte oriental da frente, que é uma área montanhosa, há que situar as posições em todas as dimensões importantes, de tal modo que se possa organizar uma defesa circular.

É necessário organizar efetivamente o sistema de fogo. Os vales e áreas fechadas onde não chega o fogo das armas portáteis, mantê-los-ão totalmente bloqueados mediante fogo de artilharia e minas.

Devem organizar habilmente a batalha defensiva. Há que ser cuidadoso particularmente na distribuição das pequenas unidades, na designação de missões, na organização do sistema de comando e na cooperação.

Ao mesmo tempo em que a defesa é efetivamente organizada, há que fazê-la mais ativa para seguir desgastando e enfraquecendo os efetivos humanos do inimigo. Não devem permanecer inativos nas posições pensando apenas em atacar o inimigo com ofensiva, mas intensificar as ações dos grupos de assalto, dos franco-atiradores, das companhias de artilharia móvel, para causar perdas ao inimigo em todas as partes, em efetivos humanos, armas e equipamentos técnicos de combate, cansá-lo e mantê-lo em constante pânico.

O assalto é o melhor método de aniquilar de surpresa o inimigo. Bem organizado, o assalto noturno pode sobrecarregar facilmente qualquer força inimiga. Os regimentos de infantaria devem organizar em grande escala assaltos, especialmente à noite, enviando grupos às linhas do inimigo para um ataque surpresa, a fim de destruir continuamente equipamentos técnicos de combate, como canhões e tanques e outros objetos.

Em suas unidades, o Exército Popular deve fazer um balanço dos êxitos protagonizados pelos grupos de atiradores até agora, para desenvolver a um nível mais alto suas atividades. É conveniente organizar mais grupos de franco-atiradores com os soldados de melhor pontaria, de melhor visão e audição, e dar-lhes cursos que os ensinem os métodos de combate.

Há que intensificar as ações das companhias de artilharia móvel, que são eficazes em causar muito baixas ao inimigo com poucas forças artilheiras e obstaculizar suas ações. Fazendo assim, causarão mais perdas tanto em efetivos humanos quanto em equipamentos de fogo.

Há que derrubar mais aviões do inimigo. Planejamos realizar mais adiante uma conferência de grupos de caçadores de aviões para fazer um balanço de suas ações passadas, expor novos métodos de combate conforme a mudança tática da aviação inimiga, a fim de dar uma grande viragem em suas atividades.

Para obter êxitos no abatimento de aviões, os grupos de caçadores não devem permanecer fixos em um lugar, mas mover-se constantemente, derrubando os aviões do inimigo, atraindo-os com diversos tipos de simulações de estabelecimentos, canhões, caminhões etc.

É necessário organizar bem os combates de montanha e noturnos. Em nosso país, que é montanhoso, pode-se dizer que o enfrentamento, para ambas as partes beligerantes, concentra-se em ferozes batalhas pela conquista das colinas. Vocês, portanto, devem ser hábeis nos combates de montanha para arrancar do inimigo, uma por uma, as colinas ocupadas, avançando passo a passo adiante.

É importante, também, para materializar a orientação do Partido sobre a defesa ativa em posição, elevar a capacidade de comando dos chefes de regimento e dos chefes de seus Estados-Maiores e melhorar a atuação destes órgãos.

A guerra moderna é diferente da antiga, quando os caudilhos militares combatiam a cavalo à frente das tropas. É uma guerra mecanizada, tridimensional, na qual intervêm milhões de homens com armas e equipamentos técnicos de combate desenvolvidos e lutam com grande capacidade de movimento em extensas frentes e profundas retaguardas. Para triunfar na guerra contemporânea, é necessário que os comandantes elevem sua capacidade de comando e o Estado-Maior se desenvolva adequadamente. Os comandantes devem saber como utilizar com eficácia as armas modernas e equipamentos técnicos de combate modernos, de acordo com suas características, e organizar meticulosamente a cooperação entre as unidades e subunidades de diferentes ramos e armas e entre as pequenas unidades.

É necessário que os comandantes saibam como usufruir da artilharia. Em outros tempos, houve chefes de regimentos e de batalhão que não a usavam devidamente, chegando até mesmo a desdenhá-la. Houve inclusive comandantes que, além de desprezarem o papel da artilharia, cometeram atos perniciosos ao retirá-la para a retaguarda.

Os comandantes devem estudar a fundo como empregar melhor os canhões e outros meios de fogo, a fim de causar maiores baixas ao inimigo e ampliar o sucesso do combate. O fogo artilheiro não deve ser disperso, mas concentrado. Se for disperso, não será possível dar golpes mais contundentes no inimigo. Sobretudo em áreas eminentemente montanhosas, como em nosso país, é muito importante utilizar eficazmente todo tipo de peças de artilharia de acordo com suas características de combate. É necessário posicionar, como foi feito na elevação 1211, os canhões de tiro direto nas colinas, não apenas para aniquilar desde elas os efetivos inimigos, mas também para destruir pontos de tiro individuais, tanques, assim como canhões. Há que procurar que os artilheiros afiem constantemente a pontaria para causar mais baixas ao inimigo com menor gasto de projéteis.

Os chefes de regimento, a fim de aproveitar eficientemente as baterias de artilharia, devem estar cientes das questões de princípio relacionadas ao uso tático do canhão na topografia das montanhas e com a teoria de fogo artilheiro, e ajudar bem os comandantes de artilharia a cumprir plenamente sua missão.

Do mesmo modo, os comandantes devem organizar melhor a cooperação com as unidades vizinhas e assegurar os flancos. Na guerra moderna, na qual as condições de combate são frequentemente alteradas, são muito importantes a organização e a manutenção adequadas da cooperação e a proteção responsável dos flancos. No entanto, há, segundo o que me foi informado, comandantes e Estados-Maiores que se preocupam menos com a proteção dos flancos e nem sequer prestam apoio ativo às unidades vizinhas em combates desiguais contra o ataque inimigo. Não é uma atitude digna do comandante de um exército revolucionário diante do combate. As unidades devem se ajudar e auxiliar para assegurar sucesso na batalha como um todo.

Além disso, há que elevar mais ainda o nível de organização dos exercícios para seguir aperfeiçoando a capacidade combativa da unidade.

Os exercícios de combate devem ser organizados de acordo com a orientação dada pelo Partido para torná-los mais práticos para as lutas reais, levando em conta as experiências do curso da guerra, a realidade do nosso país e a imediata tarefa combativa da unidade. Sobretudo, reforçar o treinamento nas montanhas e nas condições noturnas, para atuar melhor nos combates de defesa e de assalto das linhas ocupadas. O que o inimigo mais teme é o assalto noturno do Exército Popular. Portanto, é necessário fazer muitos exercícios durante a noite, para acostumar os soldados às ações de combater em tais condições.

Ao mesmo tempo, devem intensificar os exercícios de comandantes e de Estados-Maiores. Disseram-me que este cursilho se limitou a realizar apenas exercícios táticos conjuntos nas áreas de planície, mas de agora em diante deverão fazer principalmente nas áreas montanhosas, de acordo com as características do nosso país. Quando retornarem às suas unidades, farão maquetes, sobre as quais estudarão uma por uma as questões práticas, baseando-se na experiência adquirida em combates reais, a fim de assimilar mais táticas ágeis e flexíveis.

Outra tarefa é estabelecer uma férrea disciplina e eficaz administração na unidade.

Para um exército, a disciplina significa a vida. Um exército bem disciplinado pode vencer, mesmo com piores armas, um inimigo tecnicamente superior. Um dos principais fatores da vitória do nosso Exército Popular sobre as tropas agressoras do imperialismo ianque, que se gabam de manter sua “supremacia” no mundo, é a férrea disciplina que possui.

Os comandantes devem educar todos os soldados constantemente para que observem conscientemente a disciplina e executem ao pé da letra as suas ordens.

Devem envolver os soldados de cuidado e afeto e buscar uma administração eficaz das unidades. No entanto, há alguns comandantes que tentam estabelecer a disciplina entre os soldados censurando e gritando, em vez de tratá-los calorosamente e raciocinar gentilmente com eles; com este método, não poderão atingir seu objetivo. Usar da censura e dos gritos é um método usado nos exércitos dos Estados capitalistas, tal procedimento coercitivo não pode ser permitido no Exército Popular.

Para dar à unidade temperamento de combatividade de aço, os chefes e soldados devem estar monoliticamente unidos em ideologia e vontade. Como comandantes que são, vocês tem sob sua responsabilidade um grande número de soldados, os melhores filhos de operários e camponeses. Sendo assim, devem tratá-los como verdadeiros camaradas revolucionários, apreciá-los e amá-los com um sentimento paterno, conhecer se têm ou não dificuldades e resolvê-las a tempo quando as possuem.

Os comandantes devem prestar profunda atenção à vida cotidiana dos soldados. Como estão divididos em pequenas unidades na frente, seus comandantes poderão assegurar, inclusive com poucos esforços, melhores condições de vida para os soldados.

Os comandantes velarão para que aos soldados, que enfrentam dias penosos de luta nas colinas, não faltem arroz e sopa quentes em cada refeição. Assim como, embora estejam nas primeiras linhas, para fazer com que possam receber a tempo jornais, revistas e outras publicações, que vivam com otimismo. O modo de vida do nosso exército é: lutar com coragem, ter momentos agradáveis de distração, de alegre descanso, sempre que para ele se apresente a ocasião oportuna.

Os comandantes devem sempre ser um exemplo, tanto no combate quanto no serviço cotidiano. Assim eram os da Guerrilha Antijaponesa, característica que influía sobre os soldados. No combate, colocavam-se na frente de seus homens dando provas de valor, e ao acampar durante a marcha, eram os primeiros a cortar as árvores e armar as tendas, e até cumpriam a missão de sentinelas junto com os soldados. Na Guerrilha Anti-Japonesa, não havia qualquer tipo de discórdia entre superiores e subordinados. Da mesma forma, os comandantes do Exército Popular devem servir, como aqueles, de exemplo em todos os aspectos.

Por último, os comandantes não deixarão de estudar a fundo a experiência de guerra já acumulada e a ciência militar moderna, para aplicá-las bem em combate.

Nosso Exército Popular tem experiência tanto em ofensiva quanto em retirada, bem como em diversas formas de operações e batalhas: a defesa em posição, a defesa das costas, o assalto. Nossa experiência de guerra é uma base valiosa para o desenvolvimento de nossa ciência militar, porque é uma experiência viva da guerra contemporânea, reunida na luta contra as tropas agressoras do imperialismo ianque, que tanto se orgulham de serem “as mais fortes” do mundo.

Incumbe-nos aprofundar no estudo dos métodos e da experiência de combate adquiridos no transcurso da Guerra de Libertação da Pátria. Todos os comandantes devem contribuir para o estudo destas valiosas experiências e enriquecer a ciência militar do nosso país, resumindo sua experiência de combate e enviando-a ao Estado-Maior-Geral.

Desejo-vos boa saúde e êxitos nos combates até o dia da vitória na guerra.