"...o autor do presente ensaio estipula o seguinte: visto que o político prático está em bons termos com o teórico e com grande autocomplacência o olha de cima como a um sábio académico que, com as suas ideias ocas, nenhum perigo traz ao Estado - este deve antes partir dos princípios da experiência - e a quem se pode permitir arremessar de uma só vez os onze paus, sem que o estadista, conhecedor do mundo, com isso se preocupe, no caso de um conflito com o teórico, ele deve proceder de um modo consequente e não farejar perigo algum para o Estado por detrás das suas opiniões, aventadas ao acaso e publicamente manifestadas - com esta clausula salvatoria quer o autor saber-se a salvo expressamente e da melhor forma contra toda a interpretação maliciosa." (da Introdução) |