(1868-1933): Organizações sindicais reformistas fundadas na Alemanha em 1868 por M. Hirsch e F. Duncker, dirigentes do partido progressista burguês. Os organizadores destes sindicatos propugnavam pela "harmonia" de interesses do trabalho e do capital, e consideravam possível que os capitalistas pertencerem aos sindicatos junto com os trabalhadores. Negavam a conveniência da luta através de greves e afirmavam que os trabalhadores poderiam emancipar-se da opressão do capital no marco da própria sociedade capitalista mediante a legislação do Estado burguês e com a ajuda da organização sindical. Consideravam que a missão principal dos sindicatos era servir de intermediário entre os trabalhadores e os patrões e acumular recursos financeiros. Sua atividade se circunscrevia principalmente às caixas de ajuda mútua e ao trabalho cultural. Estes sindicatos, que existiram até 1933, jamais foram uma força séria no movimento operário alemão, apesar dos esforços da burguesia e o apoio dos organismos governamentais. Em 1933, os dirigentes oportunistas destes sindicatos ingressaram na "Frente de Trabalho" fascista.