(1930-2022): Nascida Altamira Rodrigues Sobral, a lutadora social mudou o nome para Maria do Carmo Ribeiro para se proteger da perseguição da polícia. Nasceu no Recife, no bairro Casa Amarela, dia 2 de fevereiro de 1930. Filha de camponeses, desde sua infância, vivida nas cidades de Pesqueira e Poção, ela ativamente acompanhou as atividades de seu pai, João Rodrigues Sobral, militante de base do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Participou da organização de greves, comícios, passeatas, panfletagens, reuniões clandestinas e da distribuição de publicações marxistas-leninistas.
Aos 20 anos, por conta de sua militância na Juventude Comunista, teve que fugir da repressão política do Recife/PE para morar em São Paulo/SP. Recebeu a incumbência de trabalhar na coordenação de aparelhos (residências) clandestinos do PCB. Conheceu Luiz Carlos Prestes ao ser destacada para fazer a segurança dele na clandestinidade. Com a convivência na clandestinidade surgiu relacionamento amoroso que durou até a morte de Prestes, tanto no Brasil como no exílio (de 1970 a 1979) na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Imagem: Maria do Carmo nos anos 1950.