(1933-2016): membro do Partido Socialista Operário Húngaro desde 1950, foi professor de Marxismo-Leninismo entre 1957 e 1970. Torna-se ministro da Cultura em 1976 e da Educação (1980-82). Em 1988, com a exclusão de Janos Kadar da direcção do partido, entra para o Politburo e torna-se ministro de Estado. Em Novembro desse ano declara na rádio nacional que a insurreição de 1956 tinha sido «uma sublevação popular» e não uma contra-revolução, tendo já antes defendido a retirada da vedação de arame farpado que marcava fronteira com a Áustria, o que começa a ser feito em Maio de 1989. Foi um dos principais promotores do «piquenique pan-europeu» que juntou, em 19 de Agosto de 1989, na fronteira austro-húngara centenas de cidadãos da Alemanha de Leste e antecedeu a destruição do Muro de Berlim três meses depois.