(1862-1929): Professor da teoria do conhecimento nas ciências naturais na Escola Técnica Superior de Charlottenburg. Conhecido escritor de filosofia. Durante algum tempo, desenvolveu ativa propaganda do empiro-criticismo, especialmente das ideias de Avenarius e Mach. Posteriormente, passou a tratar, com predileção, da teoria da relatividade, buscando conciliá-la com o empiro-criticismo. Na luta por essa teoria, ele vê uma “campanha da fisiologia dos sentidos e da psicologia biológica contra uma concepção da natureza, morta e sem alma" (1923): Por “concepção sem alma da natureza", Petzoldt entende a “concepção mecanicista da natureza", que ele identifica com o reconhecimento da teoria atômica e da existência objetiva, real, do mundo exterior, isto é, com o materialismo. Na luta pelo “positivismo relativista" e pelo “empirismo", Petzoldt vê, ao mesmo tempo, uma luta contra “o comunismo e o bolchevismo". Exige abertamente a volta ao solipsismo do bispo inglês Berkeley, porque esse destrói a noção da substância material, da matéria. Obras principais: Einführung in die Philosophie der reinen Erfahrung, (Introdução à filosofia da experiencia pura), 2 vols., 1900-1904; Das Weltptoblem vom Standpunkte des relativischen Positivismus aus, (O problema do universo do ponto de vista do positivismo relativista), 3.a edição em 1921, e Die Stellung der Relativitätstheorie in der geistigen Entivicklung des Menschheit, (O lugar da teoria da relatividade no desenvolvimento intelectual da humanidade), 1923.