(1846-1908): Professor, sem originalidade, de filosofia na Universidade de Berlim. Defendeu o voluntarismo, isto é, uma metafisica da vontade. A física não passa de puro fenômeno. O real é de natureza psíquica, mas todo psíquico é, no fundo, vontade (a expressão voluntarismo foi criada por Paulsen). Defendeu a religião e o cristianismo: na cultura moderna, a religião também tem direito à existência. Em sua ética, revela-se, aliás, consumado reacionário. Obras principais: Geschichte des deutschen Unterrichts auf den deutschen Schulen und Universitaten, (História do ensino do alemão nas escolas e universidades alemãs), 1885; System der Ethik, mit einem Umriss des Staats-und Gesellschaftlehre, (Sistema de ética, acompanhado de um esboço da teoria do Estado e da sociedade), 1889; Einleitung in die Philosophie, (Introdução à filosofia), 1892.