(1862-1949): escritor belga flamengo de língua francesa que recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1911. Uma das principais figuras do Simbolismo belga, ele permanece famoso até hoje por seu melodrama Pelléas et Mélisande (1892), o auge do teatro simbolista musicado por Debussy em 1902, por sua peça infantil L'Oiseau bleu (1908), e por seu ensaio de inspiração biológica La Vie des abeilles (1901), a peça central do ciclo de ensaios La Vie de la nature, que também inclui L'Intelligence des fleurs (1907), La Vie des termites (1926), La Vie de l'espace (1928) e La Vie des fourmis (1930). Sua obra demonstra um ecletismo literário e artístico (a importância da música em seu trabalho teatral) que é típico do ideal simbolista. Em 1935, durante uma visita a Portugal, ele escreveu o prefácio dos discursos políticos do presidente Salazar: Une révolution dans la paix [Uma Revolução em Paz].