(1873-1973): Cacauicultor, jurista, político, escritor e jornalista. Participou de vários movimentos sociais e políticos democráticos, desde a campanha civilista de Ruy Barbosa, revolução de 1930, movimento de partidários da paz, campanha pelo petróleo é nosso (que originou a Petrobrás), tendo em todos eles posição de destaque. Líder da revolução de 1930 em Ilhéus, foi interventor de 1930 a 1934, sendo eleito Prefeito neste último e governando a cidade até 1937, quando foi cassado e preso em razão de ser adversário da ditadura do Estado Novo. “Extraordinário líder espiritualista” como o definiu o industrial João Falcão no livro “O Partido Comunista que Eu Conheci”, onde descreve os seus 20 anos de militância, Eusínio, sem nunca ter sido comunista, concorreu ao Senado, para a constituinte de 1946, juntamente com Luís Carlos Prestes, integrando a chapa daquele partido. Isso por que considerava ser o socialismo um regime necessário na evolução espiritual do homem. Durante muitos anos, além de ter presidido a comissão de sua fundação, Eusínio foi o principal financiador do jornal comunista “O Momento – Diário do Povo”.