(1921-1936): pseudônimo de Elvira Cupello Calônio, militante do Partido Comunista Brasileiro. Companheira de Antônio Maciel Bonfim, o Miranda, secretário geral do PCB. Em 1936, o Partido suspeitou que Elza estava colaborando com a Polícia na repressão aos militantes. Essa suspeita decorreu dos seguintes fatos:
- os comunistas eram sistemáticamente torturados na prisão;
- Elza foi presa por apenas 2 semanas e não passou por torturas;
- a Polícia concedeu autorização para, sempre que desejasse, visitar o companheiro que continuava na prisão;
- após as visitas ao companherio, saía com mensagens de Miranda para membros do Partido;
O Partido concluiu que ela estaria, mesmo que involuntariamente, colaborando com a Polícia. Ou havia delatado os companheiros quando presa ou, até por ingenuidade, possibilitando que a Polícia a seguisse até a aparelhos do Partido. Após ser interrogada por membros do Partido foi julgada culpada e condenada à morte sendo executada em dia 2 de março de 1936.